Everaldo dos Santos Jaques |
Everaldo dos Santos Jaques, estudante de Administração na Faculdade Camões, técnico em Massoterapia pela ET-UFPR. Trabalha atualmente no Departamento de Imprensa Oficial do Estado, como gestor do setor de teleatendimento. Aluno da Senda desde 1998, é especialista em Boxe Chinês, com domínio de rotinas externas, internas e sistemas de Chi Kung.
Depoimento: "Fui praticante de outras artes marciais, mas não fiquei muito tempo treinando. Ficava alguns meses e parava, voltava a treinar e parava, não tinha muita disciplina. Comecei a treinar Kung-Fu em 1998, na Senda, por indicação de um amigo de trabalho, o instrutor Jomani Nicoladelli. Apresentado à academia, levei certo tempo para começar a treinar, pois queria me dedicar completamente à arte. Depois de muitas visitas e perguntas feitas aos professores da época, resolvi, de fato, começar meu treinamento. Como boa parte das pessoas que treinam Kung-Fu, eu tinha todo aquele encantamento pelas artes que eu via na TV. Era fã de Bruce Lee e, claro, queria ter aquela habilidade. Praticar Kung-Fu trouxe mudanças significativas: primeiro, eu estava focado em aprender, portanto tinha menos tempo para pensamentos vagos; estava trabalhando a parte física, o que me garantiu bem estar físico e mental. As práticas foram transformando minha pessoa. Já participei de combates realizados pela própria Academia Senda - isso trouxe a noção de outra modalidade dentro do Kung-Fu, o boxe chinês. Meu professor foi Rafael Orlando, que me ensinou as técnicas de combate; algum tempo depois, acabei sendo instrutor de boxe chinês na própria Senda. Em relação ao Kung-Fu tradicional, meus mentores foram os professores Rodrigo Wolff Apolloni e Rafael Orlando. Quando fiz a formação em massoterapia, em 2005, tive facilidade em aprender porque alguns conceitos da arte marcial estão diretamente ligados a técnicas de massagem ou terapias orientais. Hoje em dia, pelo menos três vezes na semana saio mais cedo de casa e vou treinar; depois, vou para o trabalho e, à noite, para a faculdade. Faço isso há um bom tempo e me sinto bem, me faz bem e me sinto mais ativo para o dia a dia. Não troco essa prática por nada. Algumas pessoas já que questionaram sobre acordar cedo para ir treinar; para mim, é importante estar sempre em atividade, é importante estar inserido nessa comunidade, fazer parte de tudo isso. O Kung-Fu é parte da minha vida e, dele, não abro mão. Ainda tenho muito a aprender: estou nessa trilha para galgar os caminhos da Senda."
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